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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PodQuest #27: A Culpa é dos Games

No episódio 27 do PodQuest, Fernando, Rafa e Gilliard se reúnem novamente para discutir o assunto sempre polêmico da violência e conteúdo explícito nos games. Eles argumentam sobre a influência que um jogo pode ter no comportamento de crianças e adultos, e debatem alguns dos episódios mais recentes nos quais os games foram acusados de incitar atos violentos.

Eles discutem também a tradução de games como o WoW para o português, alguns dos anúncios da Gamescom 2011, e muito mais.

Links:


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PodQuest #27: A Culpa é dos Games
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16 comentários:

Marcelo Martins disse...

Secco,

Cara, sensacional o seu comentário e eu não tinha pensado dessa maneira, mas acho que você está corretíssimo! A TV vê o videogame como uma ameaça e por isso querem manter as pessoas afastadas dos videogames. O complemento do Gilliard foi perfeito: hoje o tempo do entretenimento é disputadíssimo e não é novidade que o videogame vêm ganhando espaço e a TV está cada vez menos atraente para os mais jovens. (falei como velho agora).

Toda a equipe PodQuest está de parabéns por mais um episódio relevante e interessante!

Aliás, acho o PodQuest com conteúdo mais relevante e educativo do que muitos veículos mainstream... Viva a democracia da informação!

Unknown disse...

Todos os nomes traduzidos que vocês falaram do WoW, pra mim, que não experimentou nem um segundo sequer do jogo, soaram bem normais pra mim. Eu SEMPRE acho que algo se perde em qualquer tradução, em jogos não vai ser diferente, mas não senti nenhuma estranheza - e olha que eu sou fresco com isso.

Nem tem como contribuir com o assunto, só reitero tudo, assim como qualquer matéria, vídeo, podcast, QUE SEJA, que defende o ponto de vista de que os games simplesmente não são tão "maléficos" quanto se pensa.

Quem vai me dar Deus EX pra eu ganhar armas/chapéus no Team Fortress 2? :D

rodrigot disse...

Será q vcs conseguiriam por favor achar o vídeo da matéria em que o garoto jogador de COD não gosta de atirar com uma arma de verdade?

Muito obrigado

Fernando Secco disse...

Opa,

obrigado pelos comentários :).

Então, o link do video é esse
http://www.youtube.com/watch?v=zlSIqJpXI5A&feature=player_embedded

aqui

Abraço.

PS - apaquei o link anterior por não funcionar.

Vinicius Lopes disse...

Pessoal, mais uma vez vou ouvir em partes,rs.

Sobre o WoW.

O que eu gosto nos jogos, além da diversão, é o quanto vc aprende. Eu fiz ao contrário, aprendi ingles jogando jogos de RPG entre outros, e isso pra mim foi otimo afinal odeio aulinhas de ingles.

Acho que essa tradução tem mto dessa falta de costume de ouvir certas palavras em portugues, mas é só questão de tempo, mas, ao meu intender, NOME PRÓPRIO NÃO SE TRADUZ. Se eu chamo André aqui e for pra fora, eu serei André! Não chamam São Paulo de Saint Paul então pq raios traduzem Stormwind para ventobravo?? Alta-forja? WTF man. Isso me chateou bastante, e eu vou continuar chamando de Stormwind mesmo com o patch.

Já a dublagem eu achei excelente (perto das porcarias q tem por ai). Os atores sao bons e ja tem curriculo formado entao eu achei demais.

De qq forma eu acho que vou acabar voltando a jogar dps q ficar br, mas n sei ainda.

@Secco, pow, qual teu nick e q server vc costuma jogar no Team Fortress? Faz semanas q vc reclama hahahahaha.

Agora uma pergunta pra vcs, oq vcs acham do novo "Steam" q foi anunciado pra ca, o Nuuvem? Ouviram algo? acharam legal?ruim? Comentem depois =D

Mais tarde ouço o resto

Abração

Felipe Augusto "felipowsky" disse...

Parabéns pelo podcast, pessoal. Acho bem legal essa descontração que vocês estão tendo nos episódios. As conversas estão ficando cada vez mais fluídas.

Sobre as traduções, eu acho muito bom que elas aconteçam. É uma forma de tornar os games mais acessíveis e passar sua mensagem de uma maneira mais fácil a todos. Bem como acontece com os filmes dublados e nas traduções de livros e quadrinhos.
Pode ficar estranho se comparado ao original para alguns, mas, se feito de uma boa maneira, não tem porque ser contra.

Secco, não achei interessante essa aposta do Metascore. Principalmente porque não bebo. :p

Referente a "má influência" dos games nas pessoas, concordo com tudo que vocês falaram e só queria acrescentar que acredito que os jogos falam sobre violência, por exemplo, porque é isso que acontece na sociedade. O ser humano tende a se expressar e contar histórias (seja em quadrinhos, livros, quadros ou games) baseado no contexto social em que vive e, portanto, a violência não fica de fora, pois está muito presente no mundo inteiro.
E sobre esse assunto limitar o processo criativo do game designer, na realidade eu acredito que acontece justamente o contrário, pois isso o auxilia a atingir o público alvo esperado.

Pra finalizar, gostaria de saber de vocês, já que chegamos num consenso que a violência não é uma "falha" provinda dos games, se conseguiriam apontar algum tipo de "falha" no formato dos jogos atuais, sem focar necessariamente na violência.
A pergunta ficou meio abrangente, mas acredito interessante para se refletir se não são alguns desses pontos que impossibilitam a popularização dos games para haver tanta ignorância sobre o assunto.

Abraço.

Gilliard Lopes disse...

@Vinicius Concordo contigo que nomes próprios do mundo real não devem ser traduzidos, apesar de que alguns deles são (por exemplo, nomes de países). Mas acho que pode ser diferente numa obra ficcional, especialmente se os nomes próprios contidos nela foram concebidos com o intuito de carregar uma mensagem, por exemplo uma descrição do lugar (Bag End, Rivendell) ou da pessoa (Baggins, Strider). Nesses casos, há o dilema de não traduzir (e com isso perder informação relevante contida nos nomes) ou traduzir e correr o risco de interpretar de forma errada ou incompleta o significado original.

Como disse o Glauber ali em cima, o processo de tradução vai sempre incorrer em alguma perda, infelizmente. Acho que a decisão sobre os nomes próprios depende muito da importância do significado deles na obra original, e na disponibilidade de termos adequados pra expressar esse mesmo significado na nova língua. Eita porcesso difícir, sô!

@felipowsky Sobre o que falta no design dos jogos atuais... Isso dá um PodQuest e meio! Vou tentar responder em poucas (hahaha) palavras aqui.

Pra mim, faltam mais games com a capacidade de tocar nas pessoas. Os jogos de hoje já possuem um poder de expressão absurdo, mas falta utilizar isso pra gerar experiências inesquecíveis. Não é necessariamente só com história que se faz isso, mas a jogabilidade, somada com arte, som, ambientação, e claro história e personagens também. Tudo isso são ferramentas para o game designer gerar momentos memoráveis, e isso sinceramente ainda falta muito à grande maioria dos games.

Algumas músicas me fazem arrepiar dos pés à cabeça quando as ouço no meu iPod dentro do ônibus. Alguns filmes causam o mesmo sentimento quando estou assistindo abraçado à minha esposa. O livro "Das Parfum", do Patrick Süskind, está repleto de cenas que me fazem sentir isso deitado sozinho na cama lendo. Não dá pra explicar a sensação, é uma mistura de euforia, tranquilidade e extrema satisfação. Eu VIVO em busca disso, e pela quantidade enorme de games que já joguei, poucos deles me proporcionaram isso. Menos do que eu gostaria.

É por isso que falo tanto do Chrono Trigger como o melhor jogo que já joguei - inúmeros momentos como esses aconteceram pra mim jogando esse jogo. Outros exemplos que têm alguma cena ou sequência desse tipo são Phantasy Star, Final Fantasy VI e VII, Shadow of the Colossus, Bioshock, a última fase de Braid. Pode parecer engraçado, mas tenho essa sensação também quando marco um gol aos 49 do segundo tempo no último jogo do campeonato multiplayer de FIFA da semana. Quem joga, sabe do que estou falando, e falo sério. É um dos motivos pelos quais tenho muito orgulho de trabalhar em um jogo que pode proporcionar isso às pessoas.

Algumas empresas e game designers estão sempre na busca de entregar essas experiências que tocam as pessoas, e devem ser aplaudidas mesmo que às vezes falhem nessa procura. Bioware, Quantic Dream do David Cage, Miyamoto, Fumito Ueda do Team ICO, Ken Levine. Se mais de nós seguirmos os exemplos deles e procurarmos exercer a verdadeira capacidade de expressão dos games nos nossos projetos, acho que vamos levar a mídia a esse tal "outro nível" que tanto nos escapa.

Marcelo Martins disse...

Gilliard,

Eu também busco exatamente o que você descreveu nos últimos parágrafos acima. Só que acho que é difícil encontrarmos isso porque:

1. É difícil fazer obras artísticas que tenham esse impacto. Na verdade, é bem raro.

2. Estamos velhos. Cada vez mais, menos coisas conseguem nos impactar.

Você não acha?

Abs,
mm

Chuim disse...

(ainda tenho que acabar de ouvir o episódio mas já tenho uma...)

Side note sobre a tradução do Lord of the Rings: vale mencionar que o Tolkien se preocupou com a qualidade da futura tradução do LotR para outras línguas e escreveu um guia específico para a tradução dos nomes próprios do livro. Logo, os tradutores tiveram ajuda "direto da fonte".

Fonte: Wikipedia (em inglês)

Fabiano Pimenta disse...

Bem, posso dizer que trabalhar com a tradução de jogos não é a moleza que parece ser. Ainda mais no caso de um jogo já enraizado e com tantos seguidores como o WoW. Os termos localizados em cada língua sempre soarão estranhos pra quem já está acostumado com os termos originais em inglês.

Aprendi inglês desde moleque lendo quadrinhos e jogando videogame. Sorte minha que os jogos de 8bits eram uma moleza. Mesmo os RPGs, dava pra jogar por assossiação fácil, fácil.

Jogos localizados são legais, porque uma grande parcela da população brasileira gostaria de jogar mas, ao contrário da maioria de nós aqui, não se sente tão aventureiro assim para desbravar a língua inglesa/japonesa. E, é aí que caba à localização fazer um trabalho bacana e integrar os dois mundos (universo do jogo com a língua/referências culturais do jogador) de uma maneira que seja prazeirosa e sincera.

Ri pra caramba com as traduções livres dos jogos. "Choro Distante" ficou parecendo aqueles joguinhos de mães para Nintendo DS. HAHAHAH

E bem, a velha desculpa de descer o pau no GTA: San Andreas toda vez que um maluco resolve dar tiros em algum local público já está velha. É engraçado como Jornal Hoje sempre mostra as mesmas imagens do GTA:SA e do CS até hoje quando vai falar da influência dos games na violência moderna. Claro, Sandra, claro.

Bem, pra finalizar, acho que essa coisa de ficar querendo que o concorrente morra é história do Seu Lunga lá em Juazeiro do Norte, no Ceará. Profissional que é profissional se garante e pronto. Ainda mais no caso do Riccitiello, que tem muito mais buzz em torno do BF3 do que o concorrente, MW3. Mimimi gratuito.

Beijo no coração, amgs!

Diego Barboza disse...

Como sempre, o cast está muito bom. Estava com saudades desse bloco onde vocês colocam as besteiras faladas durante a gravação. Devia ter isso sempre!

Quanto à tradução, tive uma experiência parecida no Senhor dos Anéis. Mas no meu caso, eu tinha lido O Hobbit em uma versão antiga, onde os nomes de pessoas e lugares não tinham sido traduzidos. Então me acostumei com "Rivendell" e "Baggins" e foi meio que um choque ao ver as legendas do primeiro filme se referindo a "Valfenda" e "Bolseiro", mas depois de um tempo os nomes ficaram mais naturais e eu já não estranhava mais quando comecei a ler a trilogia. Enfim, acho que é mesmo uma questão de costume.

Eu não gosto de material traduzido e evito jogos em português, mas gostei muito do Max Payne 1, que joguei traduzido por falta de opção e sinceramente não acho que a tradução tenha estragado a experiência.

Um outro caso foi o RPG de mesa Forgotten Realms, que quando saiu aqui na 3ª edição veio com os nomes traduzidos. Lembro que muita gente reclamou, mas eu como jogador novo não dei a mínima e achei que os nomes faziam sentido.

Pra fechar, sobre o WoW: Eu li em algum lugar que o jogo permitirá ser jogado em inglês, então quem tá reclamando tá chorando a toa. Acho que mais do que a tradução, a grande vantagem do jogo oficialmente aqui vai ser o preço e a possibilidade de pagar em reais, sem ter que apelar pra gambiarras. Tenho um amigo que sofreu uma época para pegar uma das expansões na Amazon, porque eles não entregam jogo aqui e tal. No fim ele teve que pegar a CD-key por um amigo americano e baixar o jogo já que não receberia a mídia.

Diego Barboza disse...

Sobre a briga Battlefield vs Modern Warfare, me ocorreu uma coisa: até que ponto esses jogos precisam realmente competir entre si? Sendo lançados, digamos, com uns seis meses de intervalo (ao invés de duas semanas), eles não poderiam co-existir tranquilamente?

Essa briga me parece um pouco forçada demais, como se o sucesso de um dependesse totalmente do fracasso do outro. Eu até entendo isso com uma série anual como PES e FIFA, que acabam saindo muito próximas por causa do calendário do futebol e tal, mas não vejo porque o mesmo TEM que acontecer com MW e BF.

Posso estar enganado, mas me parece que as primeiras semanas são o momento mais importante de vendas do jogo. Se é assim, simplesmente separar um pouco as datas de lançamento não seria suficiente pra que ambos consigam o sucesso desejado?

Helder disse...

Olá, questers!

Parabéns novamente por mais um excelente episódio. Eu acompanho de perto, mas escrevo pouco porque normalmente me encontro sem ter muito o que acrescentar depois de tudo o que vocês dizem.

Mas dessa vez tenho algo a contribuir, mais precisamente em relação à tradução do WoW. Eu costumo jogar o WoW em espanhol porque quando comecei a jogar a minha esposa resolveu me acompanhar nessa aventura (e hoje, dois anos depois ela joga WoW mais do que eu) e como ela não fala inglês, colocamos os WoW lá em casa em espanhol (que é na verdade uma localização mexicana).

Recentemente eu ouvi alguns dos áudios traduzidos para o português e afirmo que gostei muito do que ouvi, não só pela qualidade das vocalizações mas TAMBÉM pelos nomes e trejeitos "relocalizados" para o Brasil (uma das saudações de vendedores troll é "meus bagúio é da hora, mano!" e "vudú é pra jacu"). A única coisa que eu realmente discordo foi da escolha de "elfo sangrento" pra "blood elf", eu preferiria "elfo de sangue". De maneira geral, a interpretação dos dubladores brasileiros está melhor que a dos mexicanos, talvez pelo Brasil ter uma longa tradição em dublagem de qualidade.

Quanto a tradução de nomes, de novo recorro a explicações da minha esposa (que é professora E tradutora) que me doutrinaram no assunto: toda tradução é uma nova obra. Claro, ela deve carregar o significado e o sentimento da obra original. Eu sempre achei que as traduções dos nomes no WoW pro espanhol foram boas, pois não foram simplesmente uma "tradução literal", mas sim porque carregam o espírito do nome original.

Uso como exemplo a capital humana: Stormwind. Essa não é uma palavra em inglês, mas a junção de duas. No espanhol ela virou "Ventormenta". Pra quem não sabe espanhol, esclareço: "vento" em espanhol é "Viento", com um I no meio. "Vento" sem o I remete a um espanhol antigo. Essa não é a única ocorrência desse tipo, mas é a que me lembro agora.

De qualquer forma, pelo que conheço da Blizzard, não acho que eles lançariam uma localização mal-feita, nem por aqui e nem em lugar nenhum (pelo menos não depois da dublagem brasileira do primeiro Starcraft). Acho que é apenas um pouco de "resistência purista", que não é necessariamente ruim e que pode ser facilmente resolvida ajustando-se os settings do jogo pra inglês.

Helder disse...

Ah, esqueci de mencionar outro exemplo de que apenas traduzir pode implicar em perdas. Uma das paqueras dos humanos é algo como "if I say you have a beautiful body, will you hold it against me?", uma frasezinha totalmente de duplo sentido. Na versão mexicana ficou algo como "¿te enojarias si te diciera que tienes un cuerpo muy bueno?", algo como "você ficaria brava se eu te dissesse que você tem um corpo bonito?", perdendo totalmente o duplo sentido que era a maior graça da frase em inglês.

Mickael disse...

Sobre World of Warcraft no Brasil: ótima iniciativa.

Pra mim, eles (Blizzard e outros) começaram a enxergar o Brasil por que o mercado consumidor nos principais países (primeiro mundo) diminuiu devido à crise econômica.
Todo mês ou a cada três meses pode-se ver notícias de empresas desenvolvedoras fechando as portas.

Quanto à adaptação do WoW para o português - valores prometidos: R$ 29,90 o pacote básico e R$ 15,00 a mensalidade é para
realmente atingir grande parte das camadas da sociedade. Não tenho o que reclamar.

Quanto à dublagem: vamos dizer que os dubladores brasileiros ainda estão se adaptando à mídia dos games. Está bem melhor em relação ao Starcraft II, porém falta muito para atingir o nível de excelência de outros países.


Estou querendo importar Deus Ex e Dead Island. Só tenho medo do fisco :P

Violência nos games: não tem o que discutir, vocês corretíssimos. Mas foi interessante lembrar que a TV está culpando os games para afastar as pessoas deles. Existe de fato a concorrência do entretenimento. Se eu jogo mais, vejo menos as bobagens da TV. Interessante, pois é única explicação para as emissoras e telejornais falarem tanta coisa sem fundamento.

Infelizmente, principalmente no Brasil, os pais esquecem que existe algo chamado "indicação etária". GTA é claramente um jogo
para +18, mas os pais não estão preocupados com isso e deixam os filhos fazerem o que querem. Um dos "big guys" da Rockstar
falou sobre isso no ano passado - a empresa fazia jogos para gamers adultos, não para seres infanto-juvenis!

A questão não é somente proibir. É educar. Dizer, "olha infelizmente você ainda não pode jogar, ou ler, ou assistir tal coisa porque está indicado na embalagem que você ainda não tem idade". Faço isso com minha sobrinha desde que ela tinha quatro anos e hoje, com dez anos, ela entende bem isso, pois há muito material para a idade dela. Lógico que adolescente será outra coisa.

Por fim, como sempre toda semana estou buscando no site não somente um podcast para passar o tempo, mas para obter informações de pessoas que realmente sabem o que estão falando a respeito do mundo dos games.

Longa Vida e Próspera! :D

Gilliard Lopes disse...

Galera, fantástica a discussão por aqui! Vou tentar responder:

@Marcelo Sinceramente, não acho que fica mais difícil das obras de arte me causarem impacto porque estou mais velho, mas imagino que isso pode variar muito de pessoa para pessoa. Eu procuro sempre novos estilos de música, novos livros, filmes e obviamente games, e até encontro momentos memoráveis neles. Meu comentário foi para os games especificamente, que não acho que tenham isso o suficiente.

Tirando a música como exemplo, desde moleque eu curto metal anos 80, minha adolescência foi totalmente grunge rock, peguei um pouquinho de thrash e nu metal depois, e hoje em dia sou ainda mais eclético. Recentemente pirei com Arctic Monkeys e, por incrível que pareça, Lily Allen. As letras dessa mulher são muito reais.

@Fabiano Muito interessantes as suas observações sobre tradução, já pensou em trabalhar no ramo? Você tem futuro. =P

Ótimos comentários do Diego e do Hélder sobre o assunto também, acho que vai valer a pena explorar mais a fundo esse tópico sobre tradução em programas futuros, não acham?

@Mickael Concordo plenamente sobre o papel dos pais como você colocou. A indústria já faz tudo o que precisa, coloca a informação clara na capa do jogo pra todo mundo ver. Muitos desenvolvedores reclamam que a ESRB é muito estrita, o que só reforça o argumento de que a auto-regulamentação da indústria está cumprindo o seu papel. Resta aos pais e responsáveis cumprir o deles.

Abraço pra vocês e muito obrigado novamente!