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segunda-feira, 18 de junho de 2012

PodQuest #45: É Um, É Dois, E3 2012

Apesar da implosão espontânea do fone de ouvido do Rafa, os Questers Fernando e Gilliard recebem o reforço do engenheiro de software Felipe Zimmermann Homma, o Spacetug. Nesse episódio, eles discutem mais amplamente as apresentações, novidades e ausências da E3 2012, conversam sobre o estado atual e futuro da indústria, e muito mais.


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PodQuest #45: É Um, É Dois, E3 2012
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9 comentários:

Anderson Santos disse...

Baixando !

André Zorzo disse...

A trilha sonora foi demais hoje.

Abraço

Marcelo Martins disse...

Olá pessoal,

Muito boa essa edição do PodQuest. A presença do Felipe acrescentou bastante à discussão.

Gilliard, parabéns pela escolha da trilha sonora!

Das IPs anunciadas, também fiquei empolgado com Beyond. Sei que Heavy Rain não é um marco de jogabilidade, mas eu me diverti bastante com o jogo e achei a história muito interessante. Mesmo que o jogo tenha lá seus problemas de controle, gostei da experiência que ele me proporcionou.

Achei que vocês iriam comentar mais sobre o Watch Dogs. Achei o jogo muito impressionante e especulo que ele será um jogo para a nova geração. Da mesma forma como a Ubisoft inaugurou a geração anterior com Assassin’s Creed, eles estão apostando nesse gênero mundo aberto/ação que tem a possibilidade de mostrar toda a potência de possíveis novos consoles em 2013 (2014?). Watch Dogs seria o jogo perfeito pra isso.

Anônimo disse...

Desisti da Nintendo, é triste mas é isso. :(

Chuim disse...

Ainda não acabei de ouvir mas quero comentar agora para não esquecer desta vez!

Gilliard, pelas minha pesquisas e questionamentos aqui nos EUA para obter o visto de trabalho especializado H1-B (o mais provável para o caso da indústria de games), ter alguma outra nacionalidade não ajuda em nada não.

Esse é exatamente o meu caso (tenho a alemã também) e eles não puderam usá-la. O que existe pelo contrário são alguns países para os quais é mais difícil conseguir, mas aí é coisa tipo Iran ou outros com quem os EUA não se dão muito bem.

E sim, é BEM MAIS chato e demorado imigrar para os EUA do que para o Canadá. Eu nunca imaginei antes que iria parar aqui justamente por causa disso, mas o destino me fez de bobo. :)

Para o Canadá estimo que em uns 3-4 anos conseguiríamos o visto de residência permanente e minha esposa poderia começar a trabalhar desde o meio disso. Já aqui para conseguirmos o equivalente disso, o Green Card, vamos levar uns 8 anos e minha esposa só poderá trabalhar no fim desse tempo todo... :(

Leonardo Lima disse...

Mais uma excelente edição do PodQuest!

Apesar de ter saído depois de quase todos os podcasts de games sobre a feira, foi interessante por vocês não perderem tempo explicando novidade por novidade, coisa que tá todo mundo careca de saber... e terem partido direto para os seus pontos de vista. Muito bom!

Mas estou aqui por outro motivo (a E3 não me estimula muito mais a comentar). Toda vez que se fala que game é arte, uma sirene soa na minha cabeça! E achei bom que vocês falaram em tom de dúvida. O Gilliard fez uma analogia do tipo: se cinema é arte, logo game pode ser. Eu concordo até certo ponto. Parto do pressuposto de que cinema, literatura, música, game não são necessariamente arte, mas em primeiro caso, produtos da indústria cultural. São objetos que materializam um conjunto cultural, mas que não necessariamente proporcionam uma experiência artística.

Não sou especialista no tema (um dia, quem sabe?!), mas acredito que uma das características fundamentais do objeto de arte é suscitar a multiplicidade de interpretações (não reações, isso todo objeto pode suscitar...), principalmente pelas vias estéticas (narrativas ou imagéticas), coisa que não ocorre em muitos filmes, livros, músicas ou games.

O que entendo por multiplicidade de interpretações é algo como: deixar espaço para que a pessoa que interaja com obra possa construir com ela uma experiência, seja esta racional, emocional, sentimental, sensorial... A pessoa que interage com a obra tem de participar ativamente na construção de sentido dela.

Se o videogame é interativo por natureza, isto não implica que toda experiência com ele terá como produto a construção de sentido junto com o jogador. Na grande maioria dos jogos, todo o sentido vem fechado, e o jogador apenas precisa consumi-lo. Não existe multiplicidade de interpretações em COD. Nem em Assassins Creed. GTA vai um pouco além (não diria contudo que é arte), e coloca um questionamento moral (bem pequenino) junto da possibilidade do jogador se expressar criativamente naquele mundo, criando suas próprias estratégias de guerrilha...

Alguns jogos porém, me parecem se preocupar mais com essa questão a experiência de jogo seja constituída também pela capacidade interpretativa do jogador, como Shadow of the Colossus, Limbo e Braid, que deixam vários elementos para que o jogador conecte. Para várias partes, os conceitos, a história do mundo, as personagens ficam vagas. Mas nesse espaço o jogador pode construir histórias pessoais, identificar conceitos, tomar parte na construção do sentido.

Há como dizer que um jogo seja arte? Talvez tenha jeito, mas acho que os games vão sofrer do mal que outras mídias sofreram: ver artistas morrerem antes de serem reconhecidos como tais.

Espero ter contribuído com a discussão. Já falei demais. Vou jogar meu Uncharted, que não é arte, mas é divertido pra caramba!

Sunêku disse...

O Secco jogou no ar uma questão e o Gilliard complementou muito bem sobre o possível momento confuso que a indústria está passando atualmente. As grandes, Sony, Microsoft e Nintendo tentam lançar uma nova tendência para conquistar a fatia de mercado do concorrente, tentam inventar serviços e mais serviços para mostrar que a plataforma é um "all-in-one" mas ao mesmo tempo existe esse receio de investir demais em algo e não conseguir conquistar o público. Este é um ponto que eu imagino que tenha feito essa E3 bem fraca.

Um outro ponto que me fez pensar por que essa E3 não teve nenhuma novidade referente a nova geração de consoles, seria pelo simples fato das empresas não terem nada de bom o suficiente a ponto de mostrar uma diferença significativa dos consoles atuais. Acho que vale a pena refletir também sobre o que nós esperamos de novo? Um Kinect Mind, jogar através do controle da mente? Um video game com gráficos 5 ou 10 vezes melhor do que os consoles da geração atual? Sei lá, poderiam aparecer várias coisas legais mas acho que chegou em um estágio que dificilmente vai aparecer algum boom que realmente tenha um impacto de grande destaque.

Só para finalizar,

Nintendo? Esqueçam.. Os caras vão viver de Zelda, Mario e DK pro resto da vida. O foco deles é for family. Eu li uma matéria na IGN que em que o Miyamoto diz que está horrorizado com a insistência que a indústria tem em fazer jogos violentos.

Sony? Eu que sou sonysta de extrema direita, estou decepcionado por não ver nenhuma novidade relevante há tempos. PSMove? PSVita? Fala sério..

Xbox? A microsoft é a empresa que eu vejo com mais capacidade de se destacar nos anos que estão por vir. Eles tem os seus títulos hardcore como também estão conquistando a galera mais casual com o Kinect.

Abraços!

Anônimo disse...

Adorei o Cast, conheci faz pouco tempo. Pra divulgar mais vocês teriam que fazer um jabacast. Parabéns e continuemo ótimo trabalho.

Fernando Secco disse...

E ai pessoal,
valeu pelos comentarios :)

@Anonimo, nao desiste da Nintendo, eles sabem fazer jogos. Tem que desistir de entender a Nintendo.

@Anonimo2, jabacast eh podcast com o Jabba the Hutt? ;)